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Leia também Ciência Morte de estrela: clarão revela existência de buraco negro “errante” Ciência Buracos negros: estudo tenta explicar do que é feita a matéria escura Ciência Estudo identifica jovens buracos negros funcionando em nível máximo Ciência Cientistas propõem que universo pode estar contido em um buraco negro O fenômeno se tornou visível devido à radiação cósmica de fundo (CMB), que é o brilho remanescente do Big Bang. A interação entre os elétrons que saem dos buracos negros com a CMB ganha energia e vira raios X. Assim, telescópios como o Chandra conseguem detectar esses sinais. Os pesquisadores identificaram e confirmaram dois jatos incrivelmente rápidos, com mais de 300 mil anos-luz de comprimento: o J1405+0415 e o J1610+1811. O primeiro atinge de 95% a 99% da velocidade da luz, enquanto o segundo vai de 92% a 98% da velocidade da luz. 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Cientistas detectam jatos de buracos negros apontados para a Terra

Os resultados da descoberta foram apresentados no 246º encontro da Sociedade Astronômica Americana, nos EUA

atualizado

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NASA/CXC/SAO/M. Weiss
Ilustração colorida de jatos vindos buracos negros supermassivos
1 de 1 Ilustração colorida de jatos vindos buracos negros supermassivos - Foto: NASA/CXC/SAO/M. Weiss

Através do telescópio espacial Chandra, da Nasa, astrônomos observaram dois buracos negros supermassivos emitindo jatos de partículas extremamente rápidas e brilhantes apontados para a Terra. Na observação, também foi utilizado o Very Large Array (VLA), um importante instrumento de radioastronomia que capta ondas de rádio.

Os resultados da observação foram apresentados no 246º encontro da Sociedade Astronômica Americana, nos Estados Unidos, que começou em 8 de junho, e estão publicados em versão pré-print desde abril.

Os pesquisadores descobriram que os jatos saíram dos buracos negros há cerca de 11,6 bilhões de anos. Isso significa que eles surgiram no início da formação do universo, apenas três bilhões de anos depois do Big Bang. Esse período é chamado de meio-dia cósmico, quando a formação de estrelas, galáxias e buracos negros estava em seu ápice.

O fenômeno se tornou visível devido à radiação cósmica de fundo (CMB), que é o brilho remanescente do Big Bang. A interação entre os elétrons que saem dos buracos negros com a CMB ganha energia e vira raios X. Assim, telescópios como o Chandra conseguem detectar esses sinais.

Os pesquisadores identificaram e confirmaram dois jatos incrivelmente rápidos, com mais de 300 mil anos-luz de comprimento: o J1405+0415 e o J1610+1811. O primeiro atinge de 95% a 99% da velocidade da luz, enquanto o segundo vai de 92% a 98% da velocidade da luz.

Ilustração colorida de buraco negro emitindo jatos - Metrópoles
Os jatos apontados para a Terra estão sendo emitidos por buracos negros supermassivos

Para descobrir em qual direção os jatos estavam apontados, os cientistas criaram um método estatístico. A partir da análise de como os elétrons dos jatos se espalharam na radiação do Big Bang, eles realizaram 10 mil simulações para determinar para onde estavam direcionados.

Os pesquisadores identificaram que o J1405+0415 está a nove graus de inclinação em relação à Terra, já o J1610+1811 está a 11 graus de inclinação. Como estão direcionados muito perto do nosso planeta, os jatos ficam ainda mais visíveis.

O professor Thiago Signorini Gonçalves, diretor do Observatório do Valongo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), explica que os jatos são relativamente comuns no universo, mas que, como estão a bilhões de anos-luz da Terra, não representam nenhum risco para a vida humana.

“É realmente uma oportunidade de entendermos como é que os buracos negros se formam, como crescem, como podem afetar o ambiente ao seu redor. Eles podem ter algum tipo de influência na galáxia hospedeira, mas, para a vida na Terra, não representam absolutamente nenhum risco”, afirma o professor.

Importância da descoberta

A descoberta é importante para a comunidade científica por ser uma das primeiras vezes que jatos tão distantes e antigos são detectados com esse nível de clareza.

“Estamos descobrindo que alguns buracos negros podem ter um impacto maior nesse estágio do universo do que pensávamos”, disse a autora principal do estudo, Jaya Maithil, do Centro de Astrofísica Harvard & Smithsonian, nos Estados Unidos, em comunicado à imprensa.

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